A psoríase atinge cerca de 190 milhões de pessoas no mundo e, aproximadamente, três milhões no Brasil. Ela é uma doença autoinflamatória da pele, na qual por predisposição genética, junto com fatores ambientais ou de comportamento, causa o aparecimento de lesões avermelhadas e descamação da pele.
Essa doença não atinge apenas uma faixa etária, mas normalmente acomete aos 15 e 35 anos, podendo ser transmitida pelas próximas gerações de uma família, pois a genética influencia 30% dos casos. A psoríase pode ocorrer de forma não contagiosa, crônica e cíclica, ou seja, os seus sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente, e isso inclui vários fatores como estresse, exposição ao frio, irritações na pele, infecção de garganta e ingestão de bebidas alcóolicas.
Conheça os tipos de psoríase e seus sintomas:
- Psoríase Vulgar: lesões de vários tamanhos, avermelhadas, com escamas secas, prateadas ou acinzentadas que aparecem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
- Psoríase Pustulosa: lesões com pus nos pés e nas mãos, podendo ser localizadas e espalhadas;
- Psoríase Invertida: lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras. Também podem aparecer no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
- Psoríase Eritrodérmica: lesões generalizadas que aparecem em 75% ou mais da área corpórea;
- Psoríase Palmo-plantar: lesões que aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés;
- Psoríase Artropática: surge de repente e apresenta dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou no joelho;
- Psoríase Gutata: pequenas lesões em formas de gotas, que estão associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas;
- Psoríase Ungueal: é quando há o surgimento de manchas amareladas, principalmente nas unhas das mãos.
Quais são os tratamentos para a psoríase?
Eles variam de acordo com o tipo e gravidade, por isso, o tratamento é individualizado, uma vez que o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.
Em casos leves, o indicado é hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos nas regiões afetadas e exposição solar orientada pelo dermatologista, podendo melhorar o quadro clínico do paciente e até mesmo desaparecer os sintomas.
Nos casos moderados, é indicado o tratamento com exposição à luz ultravioleta A (PUVA) ou ultravioleta B de banda estreita (NB-UVB) em cabines. As sessões de Puvaterapia são aumentadas gradualmente dependendo do tipo de pele e da resposta do paciente.
O tratamento é algo essencial para que o paciente mantenha uma boa qualidade de vida. Hoje há diversas opções terapêuticas disponíveis para o tratamento, fazendo com que o paciente possa viver com uma pele sem ou quase sem lesões, independentemente da gravidade da psoríase.
Como prevenir o aparecimento de psoríase?
Com um estilo de vida saudável, o paciente pode diminuir a progressão ou melhora da psoríase, porém pessoas com histórico familiar precisam estar sempre atentas aos possíveis sintomas. O dermatologista deve ser procurado imediatamente quando um sintoma aparecer, pois quanto mais cedo o diagnóstico é feito, mais fácil tratar a doença.
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