O que é a Hepatite B e por que precisamos nos cuidar?

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O que é a Hepatite B e por que precisamos nos cuidar? Causada pelo vírus HPV, a hepatite B é uma doença infecciosa caracterizada pela inflamação no fígado. Caso não seja identificada e tratada, há risco de comprometer gravemente o órgão por cirrose ou câncer, podendo levar à morte. Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, cerca de 600 mil pessoas morrem anualmente desta doença.

A transmissão da Hepatite B

A hepatite B é considerada como uma infecção sexualmente transmissível, pois o vírus circula pelo sangue, no sêmen e nas secreções vaginais da pessoa infectada. Mas a contaminação pode ser causada também pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes contaminados, como seringas, agulhas, lâminas e alicates de unha. Portanto, não se pega hepatite B em situações cotidianas como piscinas, abraços, apertos de mão, espirro ou tosse. Vale frisar que uma mãe portadora do vírus HPV pode infectar o bebê durante a gestação, parto ou amamentação.

De acordo com dados da Prefeitura de São Paulo, o vírus da Hepatite B é 100 vezes mais infectante que o HIV. Ele sobrevive no ambiente por cerca de uma semana. Portanto é possível contrair a doença pelo uso de materiais contaminados com sangue após alguns dias. É por essa razão que profissionais de manicure/pedicure, barbearia, acupuntura, tatuagens ou body-piercing só devem utilizar instrumentos descartáveis ou esterilizados.

Sintomas da Hepatite B e o diagnóstico

O diagnóstico da hepatite B é realizado por meio de exames de sangue. Os testes apontam se a pessoa está ou se já esteve com Hepatite B.

Uma vez instaurada a Hepatite B aguda, os sintomas geralmente duram poucas semanas.  Em 95% dos casos em adultos, os quadros se resolvem espontaneamente, sem deixar sequelas. Nestas condições, o paciente pode sentir:

• Cansaço:
• Perda de apetite;
• Mal-estar;
• Dor abdominal;
• Dor nas articulações;
• Náuseas e vômitos;
• Icterícia (olhos e pele amarelados);
• Urina escura;
• Fezes claras.

Contudo, se algumas infecções se agravarem, o caso se converte em hepatite B crônica. É quando o sistema imunológico não elimina o HBV em um prazo de até seis meses e o vírus permanece atacando lentamente o fígado. Nesta condição, os sintomas não ocorrem no início da doença e ao longo do tempo, o indivíduo pode apresentar complicações, como:

• Cirrose;
• Aumento da barriga;
• Emagrecimento;
• Icterícia;
• Inchaço nas pernas;
• Inflamação ou fibrose – endurecimento do fígado;
• Câncer de fígado.

Para casos graves, é essencial o acompanhamento periódico de um médico hepatologista. O tratamento inclui antivirais orais e até exames de imagem capazes de rastrear qualquer risco de câncer primário.

Alerta: de acordo com o Ministério da Saúde, o risco de infeção crônica é maior em crianças e bebês.  É muito importante realizar a testagem das gestantes para evitar a transmissão vertical.

Como se prevenir da Hepatite B

Silencioso, o vírus pode levar anos até apresentar o primeiro sintoma, a pessoa pode estar contaminada e passando a doença para os outros. Portanto, realizar testes periódicos é uma forma de prevenção. Quanto antes for detectado, melhor será o tratamento e a cura. Para evitar o vírus é importante adotar algumas medidas, como:

• Usar preservativo em todo contato íntimo;
• Exigir material descartável novo ou esterilizado ao realizar piercings, tatuagens e acupuntura;
• Não compartilhar seringas, no caso de drogas injetáveis;
• Não compartilhar objetos pessoais como kit de manicure e lâmina de barbear;
• Utilizar luvas descartáveis ao socorrer ou tratar das feridas alheias;
• Desinfetar objetos e lugares que tiveram contato com sangue ou secreções;
• Vacinação!

Felizmente, a prevenção mais eficaz contra a Hepatite B é a vacina! Qualquer pessoa, inclusive bebês e crianças, podem se imunizar gratuitamente pelo resto da vida. Para saber se há restrições, consulte um médico.

A vacinação da hepatite B pode erradicar a doença porque o vírus é exclusivamente humano. O reservatório dele só existe em seres humanos, assim como o sarampo, a pólio e a varíola.

A vacina está disponível nos postos de saúde e geralmente é administrada via intramuscular em 3 doses, com algumas semanas de intervalo entre as aplicações. O Brasil é um dos poucos países que imuniza gratuitamente todas as idades. Então, se tem vacina, previna-se! Vacinas podem salvar vidas!


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