O teste do pezinho – conhecido também como triagem neonatal – é um exame simples e o resultado é liberado instantaneamente. Consiste na coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, de forma rápida e quase indolor, pois é uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos e deve ser realizado entre o 3° e, no máximo, 5° dia de nascimento da criança. Entenda a importância do teste do pezinho!
Tipos de testes do pezinho
Básico: Identifica as seguintes doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme e demais hemoglobinopatias, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. É obrigatório e gratuito em todo território nacional.
Mais ou Ampliado: Além das seis já detectadas pelo teste básico, também pode indicar deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita. É oferecido na maioria dos hospitais e maternidades particulares.
Super ou Expandido: Pode detectar até 48 doenças e é oferecido em laboratórios, hospitais e maternidades particulares.
A realização do exame é obrigatória por lei e alguns municípios não permitem que a criança seja registrada se não fizer o teste do pezinho. O SUS oferece o teste básico, mas atualmente foi sancionada a Lei n° 14.154 que amplia para 50 o número de doenças rastreadas. Isso significa que os testes que antes eram realizados apenas na rede particular, serão oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
A ampliação ocorrerá de forma escalonada e caberá ao Ministério da Saúde estabelecer os prazos para implementação de cada etapa do processo, finalizando dentro de 365 dias, a partir da data da publicação da lei no Diário Oficial da União, em 27 de maio de 2021.
Realizar o teste do pezinho no bebe é de extrema importância porque é uma forma rápida de diagnosticar muitas enfermidades, indicando os tratamentos de maneira mais precoce e impedindo o desenvolvimento de sequelas que podem ser causadas por essas doenças.
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