Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, aproximadamente 41 milhões de crianças menores de cinco anos, e 34 milhões de crianças e adolescentes entre cinco e 19 anos estavam com sobrepeso ou eram obesas. Já no Brasil, os dados levantados em 2008-2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, confirmaram o aumento do peso das crianças brasileiras como um todo. O que você precisa saber sobre a Obesidade Infantil?
A Obesidade é uma doença grave e crônica, caracterizada pelo aumento da massa corporal gorda. Em algumas crianças, a doença é causada por alterações em genes relacionados ao metabolismo ou síndromes genéticas, mas na maioria dos casos são decorrentes de sedentarismo e hábitos alimentares errados.
Segundo a UNICEF, os primeiros 1000 dias de vida, divididos entre os 270 dias da gestação e 730 dias dos dois anos subsequentes, são os mais importantes para o desenvolvimento dos sistemas nervosos e imunológicos, e é fundamental na formação de bons hábitos alimentares.
Durante a gestação, o que a mãe come ajuda a determinar o paladar e o olfato do bebê, pois as nuances de sabor passam para o líquido amniótico. Após o nascimento, o aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida do bebê e, a partir daí, a introdução de alimentos, como água, sucos e papinhas é o mais recomendado, mas a orientação de um pediatra é indispensável durante este período.
Além de bons hábitos alimentares, a atividade física está entre as principais medidas preventivas e e apresenta diversos benefícios:
• Aumenta a expectativa de vida e diminui o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares;
• Ajuda no controle de peso e reduz a pressão arterial;
• Promove maior bem-estar físico e psicológico, melhorando a autoestima e a confiança.
A Obesidade pode gerar diversas consequências para a vida da criança. Além da diminuição da autoestima, pode ser fator decisivo para o desenvolvimento de doenças crônicas como Diabetes Mellitus Tipo 02, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, por isso, o pediatra tem papel fundamental nesse desenvolvimento e na orientação adequada aos pais.
Dra. Patrícia Terrivel | Pediatra
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