Pós-pandemia e o novo normal: entenda os termos

Sem dúvidas, se adaptar ao “novo normal” será um exercício que exigirá muita paciência e jogo de cintura. Afinal, são tantos fatores que englobam essa nova responsabilidade que deverá ser compartilhada, que realmente fica difícil saber por onde começar. Entretanto, para algumas pessoas, o ‘’novo normal’’ é algo que já praticado há algum tempo, e que deveria ter sido implantado muito antes da crise sanitária atual.

Cuidados básicos, como tirar os sapatos antes de entrar em casa, lavar as mãos com frequência, não colocar as mãos no rosto, e evitar o contato físico, são atitudes seguidas à risca pelos orientais. E que, apenas agora, os ocidentais conseguiram entender a importância.

Logo, pensar em um novo estilo de vida e em um novo comportamento fora de casa, no começo, até pode ser um pouco assustador. Mas, ao mesmo tempo, não precisa ser encarado como algo impossível, não é mesmo?

Para que você possa entender um pouco mais sobre o que de fato será esse “novo normal”, listamos algumas atitudes e comportamentos que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), precisam ser cumpridos pela população mundial, para que aos poucos tudo volte realmente ao normal. Confira a seguir:

Kit de Sobrevivência: máscara de proteção, álcool gel e doses de bom senso. Sim, esse é o kit de sobrevivência fora de casa. Vale destacar que a máscara precisa ser utilizada para cobrir nariz e boca. E, em nenhuma hipótese, deve ser utilizada no queixo, abaixo do nariz ou na cabeça. Lavar as mãos com água e sabão sempre será a melhor alternativa, porém o álcool em gel é um aliado em casos extremos – e não deve ser esquecido em casa.

Distanciamento social: filas, elevadores, sala de espera de consultórios ou estabelecimento de beleza. Tudo o que antes era considerado normal – e passível a um “jeitinho”, como uma ou duas pessoas a mais do que a capacidade permitida, agora, mais que nunca, precisa seguir a regra. Em fila, pelo menos um metro de distância; elevador, melhor uma pessoa por vez, assim como em salas de espera.

Contato físico: desde sempre, os orientais já se cumprimentavam com reverência. E, agora, chegou a vez dos ocidentais fazerem a mesma coisa. Diante de um inimigo desconhecido como a COVID-19, abraços, beijos e apertos de mão podem contribuir para contaminações. Não há como saber se o seu amigo é um infectado assintomático, e, consequentemente, se você também será. Por isso (e infelizmente), nesse momento demonstrações de afeto, característica comum ao povo latino-americano, não é recomendada.

Aglomerações: shows, festas, happy hours e comemorações. Tudo o que implique muitas pessoas em um mesmo lugar, sem o uso de máscara, não pode ser realizado. Isso porque, com as celebrações, também fica difícil evitar o contato físico. Logo, evitar aglomerações é uma das principais responsabilidades que cada indivíduo deve ter durante o nosso ‘’novo normal’’. Cuidar do outro também é uma maneira de cuidar de si.

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